Olá, meus amigos!

Há um bom tempo que não posto nada. Outro dia até fui cobrado pela Prof. Adriana Duval, que andou visitando o Trastempo e não encontrou atualização. Ok, estava devendo mesmo, eu sei.

Tanta coisa acontecendo desde minha última postagem, mentiria se eu dissesse que estou sem tempo. Na verdade as ideias fluem na velocidade da luz, mas assim como os fatos, elas passam e fica até difícil administrá-las no meu cotidiano.

Bom, mas estou devendo o compartilhamento de algumas produções do semestre passado. Tantos trabalhos legais, tantas pessoas(fontes) 'ricas', tanta história, tanta satisfação e afirmação da certeza do meu futuro trabalho, da minha escolha...

Hoje gostaria de compartilhar com todos dois trabalhos audiovisuais que produzi junto aos meus grupos de trabalho na universidade.

O primeiro trata da memória de um símbolo histórico do progresso em São Borja, a Viação Férrea, a Estação Ferroviária. Acompanhem!



Uma das minhas maiores realizações no Curso de Jornalismo é poder sentar e ouvir as pessoas. Infelizmente o hardnews, ou aquele trabalho de reportagem do dia-a-dia, não nos permite esses momentos mais prolongados de entrevista em função do tempo mais curto para produção, para a televisão neste caso. Casos, causos, emoções, felicidades, tristezas, diferenças, indiferenças, tensão, novidades, conhecimento, encontro... tantas circunstâncias presenciadas, tantos aprendizados, tantos desafios... ahhh os desafios, como eu gosto deles, mas isso fica pra um próximo post.

Aproveitando esse tema das ferrovias, indico um documentário produzido pelos colegas de Jornalismo da Unipampa sobre a memória dos trilhos em Santiago-RS, clique e assista "Nos trilhos de Santiago do Boqueirão".

Nessa mesma linha de trabalho/produção, para televisão, em 2011 tive o prazer de conhecer, conviver e trabalhar com a professora jornalista Roberta Roos, que atualmente ainda atura minhas dúvidas, questões e comentários em aula, e agora minha orientadora de TCC.

No segundo semestre de 2011, fomos(minha turma de aula) incumbidos de produzir um telejornal (Unipampa Notícias) como avaliação de Lab. Telejornalismo II. Pra mim foi uma experiência muito inquietante já que quanto mais eu descobri, mais queria saber, além de ter que pensar e planejar horas, dias pra chegar a um ponto final de pouco mais de 3 minutos.

Acompanhem os relatos curiosos na reportagem sobre o Cinema em Santiago-RS.



Claro que inegavelmente eu entrei de cabeça nessa reportagem. Meu boletim foi feito no local em que eu pela primeira vez, aos 5 anos, coloquei os pés numa sala de cinema e anos depois, adolescente, no mesmo lugar 'curtia' baladas, shows e participava de eventos. Uma certa tristeza tomou conta de mim quando vi que ali já não estava mais aquele símbolo de exuberância, já não passava de um amontoado de madeiras apodrecidas, chão concretado e sem curvas e poltronas, paredes e teto sujos e depredados, carregados de história sendo perdida e um triste vazio.

Por outro lado, sei que já não seria viável e a cidade não mais comportaria um cinema tão grande, um dos maiores da América Latina, no local. Resta-nos aguardar o final da obra que estava sendo empreendida por lá durante nossa visita.

Mas, meus amigos, além dessa tristeza e nostalgia, de um futuro jornalista e além, um santiaguense, também fiquei feliz em presenciar a recuperação da Estação Férrea, outro símbolo de força do município no qual hoje está abrigada a Estação do Cinema com o projeto CineClio, que gratuitamente exibe filmes ao público ainda receoso e humilde que vai até a sala assistir as produções cinematográficas.

Enfim, meus caros, esse foi o meu post de hoje. Espero que tenham gostado e tirado o essencial das produções. Espero ter colaborado um pouco com a história e a realidade dos locais envolvidos, e além disso, tenha colaborado com a consciência de que não se faz o 'hoje' sem tomar conhecimento e refletir sobre o 'ontem'.

Um forte abraço a todos e obrigado pela visita. Até a próxima!

Comentários

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Paulo

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