Era imaturo. Ainda dependia financeiramente dos pais, mas se sobressaia aos amigos, sempre a frente bancando festas e rolês, esbanjando riqueza e vaidades. Namorava Cíntia, 18 anos, que morava com a mãe e recém saíra da adolescência, mas ainda carregava consigo pensamentos amorosos. De hábitos aparentemente simples, ela vivia sempre rodeada de seus livros - que formavam uma biblioteca em seu quarto - repletos de palavras de amor, o que a fazia estar sempre cheia de sonhos de uma vida perfeita a dois.
Nando havia se apaixonado por Cíntia, pelo modo de vida que a garota expunha quando se conheceram em um aplicativo de relacionamento. Solta, um pouco destemida do mundo - talvez porque ainda não conhecesse a cruel realidade fora de sua literatura diária -, andava seminua em casa. Estudava a noite. Era letrada. Tinha palavras para todas as situações que necessitasse de argumentação.
Ela mexia profundamente com a cabeça de Nando, entrava em seus pensamentos a todo tempo, era um tormento. Por vezes, ultrapassava os limites do sofrimento. Era sina. E não havia momento certo, nos sonhos do rapaz ela se transformava em pesadelo.
Dormiam sempre distantes um do outro. Nando também houvera se apaixonado pela pureza da jovem e ao longo de um ano de relação ele não tivera conquistado o carinho de Cíntia a ponto de terem o grande encontro.
As noites do playboy eram agitadas, de sonhos pesados. E foi em uma dessas, que Nando, em um turbilhão de pensamentos, teve a visão de sua amada em uma situação que o deixara no limite de sua estabilidade emocional. Apesar de sua personalidade um tanto arrogante, com Cíntia sempre demonstrava complacência, paciência, mas aquela visão tirara sua paz.
(continua)
Ansioso para ler a continuação do conto! Muito bom
ResponderExcluirQue bom que você leu e gostou. Espero que continue acompanhando. Obrigado.
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Paulo